APRENDA A TRABALHAR EM EQUIPE, MAS TAMBÉM A SER INDEPENDENTE

por @Taygra_Suza19

Pensamentos de um tigre que está em uma jornada para se tornar um quadrinista.

A dualidade entre colaboração e independência é uma jornada marcante para qualquer aspirante a quadrinista ou “mangaká”. No meu caso, a limitação ao acesso a desenhos animados e histórias em quadrinhos impulsionou bastante minha criatividade, levando-me a criar minhas próprias narrativas. Foi a descoberta do mundo dos mangás que realmente catalisou meu interesse. Essa descoberta marcou o início da minha jornada pessoal na criação e divulgação das minhas próprias histórias em quadrinhos.

Inicialmente, tentei trabalhar em equipe, uma decisão que parecia lógica na época, levando em conta a minha limitação artística. Entretanto, essa parceria não prosperou, e percebi a necessidade de seguir em frente sozinho. Foi aí que mergulhei de cabeça na empreitada de criar meu primeiro mangá sozinho.

Essa experiência solitária foi um grande desafio. Enfrentar todas as etapas do processo sozinho – desde a concepção da história até os traços finais – foi e ainda é um teste de resistência e habilidades. Contudo, essa jornada solitária também me proporcionou um aprendizado valioso. A solidão do trabalho individual me forçou a aprimorar minhas habilidades, a buscar conhecimento e a me descobrir.

No entanto, como tudo na vida, a experiência solitária tem suas limitações. Existe um certo valor em colaborar com outros indivíduos. Parcerias bem-sucedidas podem oferecer novas perspectivas, ideias frescas e até mesmo apoio emocional durante os momentos desafiadores da criação.

A pergunta persiste: para um iniciante, é melhor trabalhar em equipe ou sozinho? 

Bom… minha jornada me levou a acreditar que iniciar individualmente pode ser benéfico para desenvolver suas habilidades, tanto de produção como de divulgação e venda do conteúdo. A independência permite um maior controle sobre o processo criativo e prazos de entrega.

No entanto, à medida que se ganha confiança e habilidades, buscar colaborações pode ser extremamente enriquecedor às vezes. Uma dica que considero vital é escolher parceiros com visões alinhadas e comprometimento mútuo, para evitar frustrações que possam prejudicar o progresso.

Em última análise, a jornada de criação é altamente pessoal, e não há uma resposta única para todos. O equilíbrio entre independência e colaboração varia de acordo com a natureza do projeto, a personalidade do criador e as circunstâncias envolvidas.

Minha história pessoal me ensinou que, para crescer como autor de quadrinhos, é necessário explorar ambas as abordagens, integrando os benefícios da independência com as oportunidades de colaboração que podem surgir a qualquer momento. Afinal, o caminho para a excelência criativa é uma estrada diversificada, onde cada curva oferece novas lições e descobertas.

É sobre encontrar o equilíbrio entre essas duas facetas que se encontra o verdadeiro poder criativo.

Conclusão

Tudo o que apresentei neste blog reflete apenas minha opinião, fundamentada na minha experiência pessoal. Embora eu defenda a importância de encontrar um equilíbrio entre independência e colaboração, a maior parte do meu percurso foi percorrida de forma solitária, como um verdadeiro tigre, enfrentando desafios e buscando aprimoramento constantemente.

Gostaria de conhecer a sua perspectiva: prefere trabalhar individualmente ou em equipe? Qual das abordagens considera mais eficaz para o sucesso criativo? Essa dualidade, para mim, é um ponto de reflexão constante.

Não se esqueça de acompanhar o meu canal no YouTube, Taygra Suza, onde estou compartilhando vlogs sobre a produção do meu próprio quadrinho. Agradeço imensamente por ter dedicado seu tempo até o final deste pensamento reflexivo.

Publicado em 10/01/2024